Fanfic com Jack Gilinsky - Capítulo 2

Capítulo 2 - Knowing the boys







Eram dez garotos, um mais bonito que o outro. Hayes os apresentou como Carter, Cameron, Nash – seu irmão -, Jack Gilinsky ( ou Jack G ), Jack Johnson ( ou Jack J ), Matthew, Taylor,  Aaron e Shawn.

Carter parecia coreano, por causa do olhos puxados. A pele dele era clara, os cabelos pretos, olhos castanhos. Cameron parecia um anjo, era um pouco moreno, os olhos num tom de castanho claro, mais puxado para o mel, assim como seus cabelos. Nash parecia o irmão, é óbvio, mas era dez vezes mais bonito. Seus olhos azuis se destacavam em sua pele clara, seu cabelo era de dar inveja, quase chegava aos ombros, se bobear, capaz de ser mais bonito que o meu. Jack G era um dos mais bonitos. Sua pele bronzeada deixava ele com um ar de surfista, seus cabelos formavam um quase topete, provavelmente pois fazia pouco tempo que tinha cortado. Seus olhos não eram claros nem escuros, eram o tom perfeito. Jack J era uma daquelas pessoas que dava vontade de apertar, sabe? Era loiro e tinha olhos claros, ele era normal, mas tinha uma beleza própria. Matthew entrava pra lista dos mais bonitos também. Seus cabelos eram castanhos, assim como seus olhos. Sua boca era o que mais chamava atenção em seu rosto, tinha um contorno perfeito. Bem desenhada. Maravilhosa. Taylor parecia ser aquele cara que só aprontava, sabe? Como se nada fosse bom pra ele, sempre querendo mais e mais. Pele clara, cabelos castanhos, igual aos olhos. Aaron, se não fosse por seus olhos penetrantes, eu diria que era o mais novo dali. Tinha cabelos pretos,, olhos castanhos e um risco na sobrancelha, coisa que depois de um tempo, reparei que Cameron também tinha. Shawn, pelo que pude notar, era o mais tímido. Seus cabelos castanhos formavam um topete, seus olhos eram como caixas a serem abertas. Eu o conhecia de algum lugar.

- Oi, garotos.

Eu estou morrendo de vergonha. Eu sempre gostei de todos olhando pra mim, mas isso era na escola, no Brasil. Não é como se lá tivesse vários garotos lindos olhando pra você. Olhei para Hayes, completamente envergonhada, era como se eu estivesse pedindo ajuda. Ele riu. Calma aí, ele riu? O que esse garoto tem na cabeça? Eu estou quase cavando um buraco no chão e ele dá risada? Mas que bosta!

Os garotos começaram a contar um monte de idiotices que eles já tinham feito desde que se conheceram e, aos poucos, eu ia perdendo a vergonha. Quando parei de falar, percebi que provavelmente já estava na hora de ir embora. Bingo! Eu tinha que estar em casa as 16:30, e só faltavam dez minutos para dar esse horário.

- Garotos, vocês são muito legais, amei conhecer vocês. Mas tenho que ir embora, caso contrário, é capaz de eu ser expulsa e ter que voltar para o Brasil. – disse fazendo bico. Virei para Hayes – Qual é o caminho mais próximo até a minha casa? Por favor, dia que é algo que dure menos de dez minutos.

- Puts! O pior é que o caminho mais próximo demora uma meia hora, só se alguém te levasse. – ele disse olhando para os garotos.
- Pode deixar que eu levo ela, Hayes. Minha mãe me mandou mensagem dizendo que precisa de mim lá em casa. – disse Gilinsky. Hayes concordou.

É agora que eu morro. Esse deus grego realmente vai me levar pra casa? Minhas amigas vão surtar quando ficarem sabendo. Falando nelas, desde que eu cheguei aqui não mandei nenhuma mensagem pra elas, fudeu.

Me despedi dos garotos e entrei no carro de Gilinsky.

- Então, o que achou dos garotos? – Perguntou Jack.

- Eles são engraçados. Fizeram eu me sentir em casa. – disse rindo discretamente.

- Era essa a intenção. Percebemos como você ficou desconfortável.

- Você queria que eu agisse normalmente? – balancei a cabeça – Não é todo dia que vários deuses gregos ficam te encarando.

O sinal estava vermelho, Jack olhou pra mim com uma sobrancelha arqueada.

- Deuses gregos? Ah, é?

Abaixei minha cabeça, colocando minhas mãos na minha cara e rindo. Por que eu fui falar aquilo? Jack riu e voltou a dirigir.

- Está com saudades do Brasil?

- Não exatamente. Sinto falta da minha família, mas só penso neles de noite. Esse lugar é muito mágico para ficar pensando nas coisas. – ele concordou.

- Você é daqui, Jack?

- Não, sou de Omaha, Nebraska. Vim pra cá com Jack três anos atrás, por causa da Magcon.

Ele dizia sorrindo e, porra, que sorriso lindo! Franzi o cenho.

- Magcon? O que é isso?

- São viners, um grupo de viners. – concordei – mas, no nosso caso, eu, Jack e Shawn somos cantores.

Então tá explicado. Minhas amigas são apaixonadas nesses caras da Magcon. Eu acho que tenho até uma música de Shawn no meu celular.
- Não me ache louca, mas desde a primeira vez que eu vi Hayes eu tinha a impressão de que já tinha o visto em algum lugar, e com vocês foi a mesma coisa. – suspirei – E realmente eu conheço vocês de algum lugar. Conheço vocês dos celulares das amigas.

Eu estava ficando animada.

- Suas amigas são magcults? – ahn?

Ele viu que eu estava confusa e me explicou:

- É o nome das nossas fãs.

- Então sim, elas são essa coisa aí que você disse. A propósito, de onde vocês tiraram esse nome? Não tinha um mais bonito não?

- Elas gostam. – Jack disse rindo.

- Fala sério, parece marca de uma bebida infantil brasileira.

Ele negou rindo. Estávamos quase chegando na minha casa.

- Então você canta?

- Sim, sinto que nasci pra isso.

- E você canta bem?

Ele me lançou um olhar do tipo “ não, obrigo as pessoas a ouvirem minha voz de cabrito”.

- Ah, qual é, Jack? Tem vários cantores por aí que não cantam bem.

Ele me olhou da mesma forma. Ergui os braços em sinal de rendição.

- Tudo bem, senhor tenho-a-viz-mais-bonita-do-mundo.

- Hey, eu não disse isso.

Ele me olhou indignado. Pisquei pra ele e olhei para a janela do meu lado. Já tinhamos chegado a minha casa.

- Obrigada, Jack.

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